Na 7.ª semana de gestação, não são apenas os neurónios que crescem freneticamente: entretanto, o embrião duplicou o seu tamanho – e não há fim à vista! Não é de admirar, portanto, que estejas sempre cansada no início da gravidez, pois o teu corpo está a trabalhar arduamente. Descobre aqui os sinais de gravidez que podem surgir agora e muito mais!
O que está a acontecer dentro da barriga?
Não é apenas na cabeça do embrião que acontece muita coisa: ele também está a mudar muito por fora, uma vez que o rosto continua a formar-se. Os olhos são ainda pontos pretos; a cavidade auditiva e a base do nariz estão a formar-se. Além disso, é possível detetar os botões dos braços e das pernas. A medula espinhal fecha-se agora completamente.
O teu bebé tem agora o tamanho aproximado de um mirtilo.
Apesar de o sexo já estar definido desde o início, só agora se desenvolvem os respetivos órgãos sexuais a partir das mesmas bases. Contudo, apenas será possível determinar o sexo na ecografia dentro de algumas semanas.
O embrião tem entre 5 e 8 mm de comprimento.
Como te sentes na 7.ª semana de gestação?
Não sentes nada? Isso pode acontecer! Pelo contrário, algumas grávidas sentem enjoos, estão cansadas, talvez temperamentais, ou têm uma pequena distensão abdominal – neste momento, ainda não aparece uma barriga de grávida propriamente dita. No entanto, devido às alterações hormonais, a digestão pode ser lenta e resultar num pequeno aumento de peso e de perímetro. Roupa cómoda e elástica é muito mais confortável na barriga do que cintos apertados.
De qualquer forma, o teu corpo trabalha a todo o vapor. O metabolismo e o sistema endócrino alteram-se. Tudo isto pode resultar nos desconfortos da gravidez comuns, como apetite devorador, enjoos, fadiga e oscilações emocionais. Mas ocorre também uma maior salivação.
Porque é que estou tão cansada durante a gravidez?
A fadiga é um sinal fantástico para as grávidas! Significa, nomeadamente, que é formada mais progesterona – após a nidação, esta é produzida pelo corpo lúteo (o revestimento do óvulo maduro ou os resíduos do folículo) e, mais tarde, pela placenta. Esta garante, entre outras coisas, a preservação da gravidez – mas também o relaxamento e, deste modo, uma grande fadiga.
Porque é que, durante a gravidez, tenho de repente problemas de circulação?
Neste momento, está a acontecer uma quantidade incrível de coisas no teu corpo: o metabolismo e a circulação alteram-se, todo o sistema está ocupado com concentrações de hormonas totalmente novas e forma, em tempo recorde, novas células para o embrião. Esta "produção" resulta também num aumento do ritmo cardíaco em repouso e da quantidade de sangue. Certifica-te de que te levantas lentamente, para não sentires tonturas ou o escurecimento da visão. No entanto, as tonturas também podem estar associadas a um nível de glicemia baixo – neste caso, deves ter à mão snacks ricos em hidratos de carbono (por exemplo, frutos secos) ou fazer refeições regulares. E isto também ajuda com um outro sinal de gravidez comum.
O que ajuda contra os enjoos?
- Manter os níveis de glicemia estáveis com várias refeições pequenas e ricas em hidratos de carbono (por exemplo, bolachas de arroz, tostas, pão integral)
- Comer um pouco antes de levantar
- Pulseiras de acupressão nos pulsos
- Gengibre (cuidado com a dosagem; consultar sempre um médico!)
- Vitamina B6 (também neste caso, apenas depois de consultar um(a) médico/a)
- Evitar comidas muito condimentadas e gordurosas
- Passeios ao ar livre
- Beber muito – isto ajuda também a circulação
- Reduzir o stress, relaxar, dormir muito
Em todo o caso, deves deixar de beber álcool. Este chega ao bebé através da placenta e pode provocar lesões graves. Uma vez que não é possível afirmar com certeza que quantidade afeta o desenvolvimento do embrião, na realidade, não deve ser consumido qualquer álcool.
Também os medicamentos podem prejudicar, mesmo que sejam de origem natural. Por isso, confirma sempre com o teu médico ou a tua médica antes de tomar qualquer coisa.
Fotografia: Unsplash
Fontes: Meine Schwangerschaft Woche für Woche, Prof. Lesley Regan, Dorling Kindersley Limited, Londres, 2005, pág.103 e seguinte